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Direito humano à Comunicação é debatido com alunos da Unifesp-Campus Baixada Santista

O Instituto Devir Educom ministrou aula sobre Educomunicação na última terça-feira (7) a estudantes de Serviço Social e Psicologia, participantes do projeto de extensão ‘Vozes das Crianças, Adolescentes e Jovens: Educação em Direitos Humanos’



A Educomunicação, por sua natureza transdisciplinar, interdisciplinar e criativa na articulação coletiva, tem muito a contribuir com a educação em Direitos Humanos. Está integralmente em diálogo uma vez que entende o processo comunicativo como um direito humano. É a partir dele, do acesso à informação de qualidade e da livre expressão com responsabilidade social, que o cidadão tomará consciência social e política de todos os demais direitos que lhe devem ser assegurados, como saúde, educação, moradia digna, segurança, entre tantos outros.

Essa foi a reflexão levada na última terça-feira (7) pelo Instituto Devir Educom a alunos de Serviço Social e Psicologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) – Campus Baixada Santista, participantes do projeto de extensão ‘Vozes das Crianças, Adolescentes e Jovens: Educação em Direitos Humanos’. A iniciativa é vinculada ao Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão sobre Crianças, Adolescentes e Famílias (GCAF), associado ao Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Políticas Sociais (PPGSSPS).


Cofundadora do Devir Educom, a professora e jornalista Andressa Luzirão compartilhou aspectos históricos e metodológicos da Educomunicação, e apresentou iniciativas desenvolvidas no Brasil sob essa perspectiva, entre elas o projeto Memórias em Rede, em Santos-SP, que leva o jornalismo e a tecnologia social da memória para escolas públicas, trabalhando a educação midiática, a afetividade e o protagonismo dos estudantes. “As práticas educomunicativas são enriquecedoras de aprendizado. Em uma oficina do Memórias, por exemplo, trabalhamos linguagens distintas, ao mesmo tempo em que discutimos temas transversais que afetam a juventude, utilizando-se dos recursos do jornalismo e das tecnologias digitais que fazem parte da cultura contemporânea”, disse ela aos estudantes, ressaltando a urgência de educar para a sensibilidade no ensino formal, não formal e informal.


FORMA TRANSGRESSORA DE COMUNICAR


Representando o Instituto, que atua desde 2018 com projetos e ações sob este pilar, Andressa foi convidada pela professora Francisca Pini, da Unifesp – Campus Baixada Santista, que coordena o projeto de extensão ‘Vozes das crianças, Adolescentes e Jovens: Educação em Direitos Humanos’, para abordar o tema ‘Educomunicação e Educação em Direitos Humanos’. “Esse círculo de cultura teve como objetivo refletir o conceito de comunicação e educação, e construir processos educomunicadores no projeto de extensão. A socialização da criação do conceito de Educomunicação na América Latina, em contextos de ditaduras, chamou a atenção dos estudantes pela forma de demonstrar a sua forma transgressora de comunicar por meio da educação”, afirmou a professora Francisca.

Coordenadora do projeto, ela também é integrante da Comissão Estadual de Educação em Direitos Humanos (Condepe) e da Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos, em ambos representando a Unifesp e o Instituto Paulo Freire, e ainda destacou que “o debate sobre o direito humano à comunicação e as propostas educomunicadoras para mobilizar as/os extensionistas a se inspirarem com essa práxis ampliou muito os horizontes das/dos/ estudantes e o projeto Vozes caminhará nessa direção educomunicativa”.

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