Cobertura dos alunos
Alunos-repórteres do Memórias em Rede fazem cobertura educomunicativa de evento internacional da Unesco em Santos
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Entrevistas com autoridades e com palestrantes, registros fotográficos e gravações foram realizadas pelos estudantes, que protagonizaram momento histórico e exercitaram a cidadania
Aluna Maria Paula, da escola Avelino da Paz Vieira, entrevista do embaixador da Conferência e ex-prefeito de Santos, Paulo Barbosa. E é acompanhada pelo colega e aluno da escola Zulmira Campos Daniel Wagner
No ato lúdico de desempenhar a função de repórteres, os alunos do projeto Memórias em Rede protagonizaram um momento histórico de Santos - e fizeram história no evento. – realizando a cobertura educomunicativa da Expo Brazilian Creative Cities.
Os estudantes, uniformizados com coletes de ‘imprensa na escola’, entrevistaram autoridades como o prefeito de Santos, Rogério Santos; a vice-prefeita, Renata Bravo; as secretárias de Educação (Seduc), Cristina Barletta, e de Empreendedorismo, Economia Criativa e Turismo (Seectur), Selley Storino; e o co-chairman da Aliança Internacional da Unesco em Educação Midiática, a Unesco MIL Alliance, o jornalista e professor Alexandre Le Voci Sayad. Também conheceram e tiraram fotos com o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia.
Governador Rodrigo Garcia (ao centro) fez questão de ser fotografado com os jovens do Memórias em Rede
Além disso, circularam pelo grande espaço de exposições, fotografando e gravando momentos com o uso de celular. Eles ainda conheceram projetos e iniciativas de economia criativa desenvolvidas em todo o país. “Me senti muito especial. Quem diria que participar do projeto Memórias em Rede faria eu entrevistar o prefeito e ter uma conversa com ele. Isso nunca passou pela minha cabeça. Achava que só ia vê-lo pela televisão”, disse Daniel Batista, 16 anos, da EE Zulmira Campos, que entrevistou o chefe do Executivo santista juntamente com a aluna-repórter Maria Paula Pereira dos Santos, 13, da UME Avelino da Paz Vieira.
Para Alice Isabelle Pereira Fernandes, 13, da escola municipal Vinte e Oito de Fevereiro, “foi uma experiência diferente e muito legal. Tirei fotos muito boas lá. Minha autoestima cresceu”, falou a estudante, que até pouco tempo se recusava a sair em registros fotográficos do projeto.
CIDADANIA, AUTONOMIA E DIVERTIMENTO
No painel ‘Desinformação, Educação Midiática e Mil Cities: A evolução das cidades inteligentes e criativas às cidades sensíveis’, ocasião em que o projeto Memórias em Rede foi apresentado, os estudantes também marcaram presença, cobrindo o momento especial. “A participação deles foi um marco para a história do projeto. Eles exercitaram a cidadania e entenderam que autonomia também é sobre ocupar espaços”, disse um dos gestores do Instituto, o professor e sociólogo Carlos Alexandre Guimarães.
Cofundadora e também gestora do Devir Educom, a jornalista e professora Ivone Rocha acompanhou de longe a participação deles, já que passou as últimas semanas em Florianópolis, Santa Catarina (SC), debruçada sobre seu doutorado cuja pesquisa é o projeto Memórias em Rede. “O fato mais valioso é o quanto o evento e o projeto ficarão para sempre na memória afetiva desses meninas e meninos. Eles se divertiram, brincaram de ser jornalistas, falaram com autoridades com horizontalidade, igualdade e respeito. É assim no projeto: somos todos potências, somos todos importantes”.
O jovem Mateus Ribeiro, da escola Zulmira Campos, formula sua primeira pergunta à secretária de Educação, Cristina Barletta
APOIO
Participaram da cobertura educomunicativa alunos das escolas municipais Avelino da Paz Vieira e Vinte e Oito de Fevereiro, e da Estadual Zulmira Campos. As escolas do Município contaram com transporte viabilizado pela Seduc. Os vereadores Telma de Souza (PT) e Rui de Rosis (UNIÃO), colaboraram, respectivamente, com a confecção dos coletes e dos lanches dos estudantes.
O ‘Memórias’ é desenvolvido pelo Instituto Devir Educom em quatro escolas públicas de Santos – além das mencionadas, também a UME José Bonifácio, com alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), e conta com aporte da Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino, Tecnologia e Cultura (Fapetec).