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PUC-SP cria Tribunal do Genocídio para julgar atos de Jair Bolsonaro durante a pandemia

Iniciativa é do Coletivo Andre Naveiro Russo formado por estudantes e professores da universidade que homenageia professor morto pela Covid-19


Já ultrapassamos os 600 mil brasileiros mortos em consequência do novo coronavírus. No meio deste grande número existiam pais, filhos, avós, tios, sobrinhos e amigos. Todos eles com nome, idade, laços, memórias e uma vida. Um deles foi o professor de Jornalismo, André Naveiro Russo, importante figura do radiojornalismo, grande educador e um eterno colega, além de amigo e admirador dos projetos do Instituto Devir Educom.


O nome do jornalista estampa um coletivo formado para acompanhar o Júri, formado por professores e estudantes da PUC-SP, onde ele lecionava e estava prestes a concluir sua tese de doutorado. Em homenagem a ele e às centenas de vítimas fatais da omissão, erros e irresponsabilidade do presidente Jair Bolsonaro, o grupo inaugura o “Tribunal do Genocídio”.

Jornalista Andre Naveiro Russo. Crédito: Rádio Capital


A iniciativa contará com um júri simulado para julgar os crimes cometidos pelo presidente da República durante a pandemia, formado pela desembargadora Kenarik Boujikiian; pela subprocuradora-geral Deborah Duprat, como parte da acusação; e pelo advogado criminalista ábio Tofic Simantob, como papel de defesa. O evento está marcado para o dia 25 de novembro, no Teatro da PUC-SP (Tuca), e será transmitido pela TV PUC.


Apesar de não se tratar de um julgamento oficial, o intuito é chamar a atenção pública para a responsabilidade que Jair Bolsonaro supostamente tem pelas milhares de mortes que aconteceram no Brasil por conta de uma política negacionista durante uma das maiores crises mundiais de saúde pública que já vivenciamos.


Se você quer acompanhar este momento ou até mesmo participar como entidade civil, fique ligado nas redes da PUC-SP!

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